O nosso modelo educacional exige que, ainda muito jovens, sejamos capazes de escolher uma profissão para a qual, em teoria, nos dedicaremos para o resto da vida. No entanto, muitas descobertas podem ser feitas ao longo desse percurso, as perspectivas profissionais podem mudar por fatores externos e pessoais.
É nesse momento que surgem questionamentos a respeito da segurança em se fazer uma transição de carreira, ou ainda, “como migrar de um ambiente ao qual dediquei tempo e estudos por anos para uma nova área que faz mais sentido em minha vida?”. Para quem deseja uma vida mais leve e ambições motivadoras, às vezes mudar é uma realidade iminente.
Mas, para isso, é necessário sair da zona de conforto, abandonar uma rotina conhecida e planejar para que essas novas acomodações possam ser feitas com lucidez, levando em consideração os desafios do mercado de trabalho e as responsabilidades já assumidas.
Alguns indicadores de que é hora de recalcular a rota profissional podem incluir irritação ao executar tarefas diárias, tristeza associada ao exercício da profissão, descoberta de uma nova potencialidade pessoal ou campo a ser explorado, entre outras sensações e sentimentos que parecem querer dizer algo ao seu eu mais íntimo.
Notada essa necessidade, o segundo passo é planejar o novo.
Durante o processo de transição, pense: você vai optar por utilizar uma reserva de emergência para arcar com os custos ou se manter no emprego atual e trabalhar em seu sonho nas horas livres? Como você pretende se destacar no novo mercado e nicho de atuação? Quais são suas referências na área?
É fundamental ter expectativas realistas, reconhecendo que a jornada pode ser desafiadora e que o sucesso virá com esforço constante. O reconhecimento é a soma do que fazemos constantemente e com aperfeiçoamento.
Considere investir em estudos complementares e, o mais importante: tenha coragem para buscar a sua felicidade!